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Dói muito, “dói na alma”

Você já deve ter ouvido ou falado a expressão “dói na alma”. É quando se sente aquela dor que parece que não teremos força de suportar. Pense na vida como um mar. O mar pode ficar revolto, mas como um milagre, ele também se acalma.

Por vezes a vida vem como um mar revolto e subitamente uma onda gigante te derruba.

Parece que você perde os sentidos, fica sem ar, o peito aperta e você se sente como arrastado pela força da água, indo até o fundo, num turbilhão, parecendo que não conseguirá mais voltar a superfície.

A maré irá descer

A dor pela perda é inevitável. A dor é de cada um e não existe régua para medir.

Respeite seu próprio tempo, sua própria dor.  A maré sobe e também irá descer.

Você sentirá momentos de águas mais revoltas e chegará momentos de águas mais serenas

Abrace a sua dor: permita-se sentir as emoções que vem com esse “mar revolto” seja a raiva ou a tristeza profunda

Permita-se expressar suas emoções, com palavras, ou simplesmente deixando as lágrimas fluírem

Busque apoio: Esteja perto de pessoas que te acolham. A dor da perda não deve ser “solucionada” ou resolvida… Ela deve ser ouvida, cuidada, respeitada!

Acredite, você voltará a respirar: Chegará o tempo de voltar a nadar tranquilo, ganhar um fôlego e voltar a respirar. Chegará o tempo de voltar a contemplar o sol novamente. O tempo de voltar a nadar na superfície.

Busque ajuda: E se você não estiver conseguindo ter força para continuar ‘nadando” até a superfície, busque ajuda de um profissional.

Se permita ter um espaço só seu para se conectar com sua dor, com respeito, compaixão e construir um novo caminho para seguir em frente.

Rosângela Rodrigues

Psicóloga, Mentora e Palestrante

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